sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ALGO A MAIS PELA PAZ

ALGO A MAIS PELA PAZ
O Mestre que amou sem impor condições, ensinou-nos,  que acolher o pecador, é diferente de aceitar o seu pecado. Daí o desafio de atacar o pecado e acolher o pecador, ou seja, desarmar o agressor com uma atitude de resistência pacífica, que quebre o círculo vicioso da agressão, da violência e do mal.
E que, enfim, todos somos filhos de um mesmo pai: o Deus que é bondoso para com todos. Todos já experimentamos o que significa ser ofendido e, mesmo sem querer, podemos ofender. O que o Mestre nos pede é muito simples. Mas, porque somos imperfeitos, acaba sendo  bastante difícil amar os inimigos, rezar por eles. Seria o mesmo que dizer que devemos deixar de ter inimigos; de eleger pessoas em quem projetar nossos ódios, dissabores e frustrações.
A perfeição de Deus é sua integridade. Deus é completo, por isto, não faz injustiça. Sua justiça é seu amor para com bons e maus. A integridade a que Deus nos chama, é ter um coração completo para amar a todos, não um coração que divide as pessoas em boas e más e ama pela metade.
A graça de Deus, o presente que ele nos dá sem merecermos, só vem acrescentar à gratuidade que aqui tivermos vivido. É fundamental, então nos questionarmos: “O que estamos fazendo de mais?”
Deus não nos trata segundo nossas falhas, mas segundo sua própria bondade. Por isso mesmo enquanto rezamos por nossos inimigos e nos esforçamos para compreendê-los como irmãos, continuamos a descobrir a bondade que certamente se encontra dentro de nós mesmos.
(Pe. Paulo Bazaglia, SSP)

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