sexta-feira, 26 de abril de 2013

O MAIOR MANDAMENTO
PE. PAULO BAZAGLIA, SSP
Jesus recorda o mandamento da lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus sobre todas as coisas é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar ao próximo. E recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais.
Amar ao próximo, portanto é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes sejam devolvidos o direito de serem sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência dêem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo dia, nosso amor a Deus será bem fácil de  medir: ele terá o tamanho do bem que tivemos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.

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